Loja Roma Nº 425 – Oriente de São Paulo/SP Sagra Seu Novo Estandarte Após 136 Anos de História
No dia 1º de setembro de 2025, às 20 horas, a Augusta, Benemérita, Benfeitora e Respeitável Loja Capitular Roma Nº 425, jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil (GOB), realizou uma sessão histórica em seu templo, localizado na Rua Guaimbê, 192 – Mooca – São Paulo/SP.
Sob o Rito Escocês Antigo e Aceito (R.E.A.A.), a Loja Roma, fundada em 14 de fevereiro de 1889, celebrou a sagração de seu novo estandarte, substituindo o anterior que, por mais de 136 anos, acompanhou sua trajetória e lutas maçônicas.
O Simbolismo do Novo Estandarte
O novo estandarte mantém viva a tradição da Loja Roma, trazendo em sua essência símbolos de força, soberania e história:
Vermelho rubi: em alusão às bandeiras do Império Romano, cor símbolo do poder imperial.
Dourado: remetendo ao célebre acrônimo SPQR – “Senatus Populus Que Romae” (O Senado e o Povo de Roma), representação da soberania romana.
Loba amamentando Rômulo e Remo: ícone da lenda fundadora de Roma, símbolo da origem e perpetuidade da civilização romana.
Arco do Triunfo: referência às conquistas do Império Romano e à vitória da perseverança.
Uma Tradição de 136 Anos
A Loja Roma Nº 425 é reconhecida como uma das mais tradicionais do Oriente de São Paulo, acumulando uma trajetória de mais de um século dedicada ao aprimoramento moral e espiritual de seus obreiros, à beneficência e ao fortalecimento da Maçonaria.
A sessão de sagração do novo pelo eminente irmão Ruberval Ramos Castello Grão-Mestre Estadual de São Paulo GOB-SP Gestão 2023-2027, estandarte representa não apenas a renovação de um símbolo, mas a reafirmação do compromisso da Loja com os valores maçônicos e com sua missão de perpetuar a história e os ideais que inspiraram sua fundação em 1889.
A noite foi marcada por emoção, reflexão histórica e pela certeza de que a Loja Roma Nº 425 segue firme como uma das colunas vivas da Maçonaria paulista e brasileira.
Breve relato histórico da Loja Roma.
No início do ano de 1889, um grupo de maçons se reunia em uma pequena sala, gentilmente cedida pela direção do então jornal “Garibaldi”, localizado à Rua José Bonifácio, Centro, nesta Capital, com o objetivo de fundar uma nova Loja Maçônica; O grupo de maçons era formado por italianos, daí a origem do nome da nova Loja, que homenageava a capital da Itália, ROMA, sob a orientação e direção de um paulistano ilustre, o Dr. Joaquim Inácio Ramalho, conhecido como Barão de Ramalho; Sob a liderança do Barão de Ramalho foi organizada a primeira e interina administração, cabendo ao Dr. Jerônimo de Cunto a Venerança e ao Capitão Antônio Giusti a Secretaria da recém nascida Loja Roma, que em abril do mesmo ano recebia seu “Brevê Constitucional”, expedido pelo Grande Oriente do Brasil, já com seu número de Ordem 425, tendo sua Carta Constitutiva expedida em 16 de maio de 1890, por ato do Soberano Grão Mestre Geral da Ordem; Pela relevância histórica temos que destacar que os trabalhos maçônicos somente foram interrompidos por ordem do governo ditatorial de Getúlio Vargas, cognominado “Estado Novo”, que de novo nada tinha, quando o então Grão mestre Estadual Sr. José Adriano Mar Junior suspendeu as reuniões maçônicas por tempo indeterminado, que só foram retomadas em fevereiro de 1940, motivada pela mobilização e pressão dos maçons de todo o país, por ordem do Grão Mestre Geral da Ordem, o General Moreira Guimarães autorizado pelo Ministro da Justiça; O reinício dos trabalhos na Loja Roma ocorreu em 15 de Novembro de 1940, sob a Presidência do Ir.’. Frank de Barros Monteiro; Foram dois anos, três meses e vinte dias de suspensão; A Loja Roma sempre se manteve fiel a Maçonaria Regular do Brasil nunca se afastando do Poder Central, colaborando e participando ativamente dos momentos decisivos de nossa Ordem, marcando seu nome na história.
Irmão Fernando Davi Filho (MI, 33ºREAA).

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