Deodoro da Fonseca assume em 24/03/1890 como Soberano Grande Comendador do rito escocês antigo e aceito.
Esse fato maçônico ocorreu em 24 de março de 1890, quando o irmão Deodoro da Fonseca assumiu o cargo de Soberano Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito. Deodoro da Fonseca foi um importante líder militar e político brasileiro, tendo sido o primeiro presidente do Brasil após a proclamação da República, em 1889. Ele também foi um maçom ativo e influente, tendo ocupado diversos cargos na maçonaria brasileira, incluindo o de Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil. Como Soberano Grande Comendador do Rito Escocês Antigo e Aceito, ele teve a responsabilidade de liderar e coordenar as atividades da maçonaria que trabalha nesse rito no Brasil.
Fonte Rede Colmeia
Manuel Deodoro da Fonseca (Alagoas da Lagoa do Sul,[nota 2] 5 de agosto de 1827 – Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1892) foi um militar e político brasileiro, primeiro presidente do Brasil e uma das figuras centrais da Proclamação da República no país.[3]
Após cursar artilharia na Escola Militar do Rio de Janeiro entre 1843 e 1847, participou de algumas campanhas militares durante o Império, dentre as quais se destacam a Revolução Praieira, o cerco de Montevidéu e a Guerra do Paraguai. Em 1885, tornou-se vice-presidente da província de São Pedro do Rio Grande do Sul; no ano seguinte, com a renúncia do então presidente Barão de Lucena, Deodoro torna-se presidente do Rio Grande.[4][5] Devido ao seu envolvimento no que ficou conhecido como a Questão Militar — embates entre as forças armadas e o governo civil imperial, — retornou ao Rio de Janeiro. Nomeado para o comando militar da província de Mato Grosso em 1888, exonerou-se do cargo no ano seguinte, face à nomeação do último gabinete ministerial do Império, encabeçado pelo Presidente do Conselho de Ministros Visconde de Ouro Preto. Em meio a diversas crises que assolavam a monarquia brasileira, Deodoro liderou o golpe de Estado que depôs o Império e proclamou a república no país.[5]
Com a mudança de sistema de governo, Deodoro assumiu o comando do país na qualidade de chefe do Governo Provisório da República. As primeiras mudanças de seu governo envolviam a criação do Código Penal Brasileiro, a reforma do Código Comercial do Brasil e medidas que oficializavam a separação da Igreja e o Estado, tais como a instituição do casamento civil e a laicização de cemitérios. No plano econômico, ocorreu a chamada crise do Encilhamento, caracterizada por uma grande bolha especulativa e inflação alta, devido às políticas econômicas de seu Ministro da Fazenda Ruy Barbosa.[3] Em 1891, foi promulgada a primeira constituição republicana do país e Deodoro foi eleito presidente em sufrágio indireto. Seu governo constitucional foi marcado por forte tensão política entre suas tendências centralizadoras e as inclinações federalistas da sociedade civil e de parte dos militares, que levou à dissolução do Congresso Nacional. Sob a ameaça da Primeira Revolta da Armada, Deodoro renunciou à presidência em 23 de novembro de 1891.[5] No ano seguinte, morreu no dia 23 de agosto, vítima de uma forte crise de dispneia.[6][7]
Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 Para o Rito Escocês Antigo e Aceito
· (1832-1834) – Francisco Gê Acaiaba de Montezuma (Visconde de Jequitinhonha)
· (1834-1838) – José Bonifácio de Andrada e Silva (O Patriarca da Independência)
· (1838-1843) – João Vieira de Carvalho (Conde de Lajes)
· (1843-1855) – Manoel Alves Branco (Visconde de Caravelas)
· (1855-1864) – Paulino José Soares de Sousa (Visconde do Uruguai)
· (1864-1865) – José Bento da Silva Lisboa (Barão de Cairú)
· (1865-1870) – Joaquim Marcelino de Brito (Ministro de Estado)
· (1870-1872) – José Maria da Silva Paranhos (Visconde do Rio Branco)
· (1872-1883) – Joaquim Saldanha Marinho (Senador)
· (1883-1885) – Francisco José Cardoso Júnior (Marechal)
· (1885-1890) – Luís Antônio Vieira da Silva (Visconde de Vieira da Silva)
· (1890-1891) – Manoel Deodoro da Fonseca (Marechal, 1° Presidente da República)
· (1891-1901) – Antônio Joaquim de Macedo Soares
· (1901-1904) – Quintino Bocaiúva (Senador)
· (1904-1916) – Gen. Lauro Nina Sodré e Silva (Governador do Estado do Pará)
· (1916-1919) – Nilo Peçanha (Vice-Presidente da República)
· (1919-1922) – Gen. Tomás Cavalcante de Albuquerque
· (1922-1927) – Mário Marinho de Carvalho Behring
· (1927-1933) – Octavio Kelly
· (1933-1940) – Gen. José Maria Moreira Guimarães
· (1940-1952) – Dr. Joaquim Rodrigues Neves
· (1952-1972) – Dr. José Marcello Moreira
· (1972-1972) – Djalma de Souza Santos Moreira
· (1972-1988) – Dr. Ariovaldo Vulcano
· (1988-1994) – Dr. Moacir Arbex Dinamarco
· (1994-2007) – Cel. Ney Coelho Soares
· (2007-2019) – Dr. Enyr de Jesus da Costa e Silva
· (2019-atual) – Dr. Antonio Carlos Barbosa Ramos