O Grande Oriente do Brasil instalara-se no prédio da Rua do Lavradio, em 1842.
Não era nova a ideia de ocupar aquele imóvel, pois, já em sessão de 24 de outubro de 1832, João Militão Henriques apresentara proposta de compra do prédio, o qual era destinado, originalmente, a abrigar um teatro, idealizado por Victor Porfírio Borja, da companhia de artistas portugueses de Mariana Torres; e, segundo Brasil Gerson – in “História das Ruas do Rio”- 4ª ed., coleção Vieira Fazenda, da Livraria Brasiliana Editora — “altas já estavam as suas paredes, quando a falta de recursos o obrigou a desistir do projeto”. Em 1838, a obra, praticamente paralisada, ia a leilão público.
Em 1840, Joaquim José Pereira Faro, então Grande Conservador do Grande Oriente do Brasil, e Luiz Queiroz Monteiro Regadas, com seu dinheiro, compraram o imóvel, criando, depois, a Sociedade Glória do Lavradio, que lançou 1.600 (um mil e seiscentas) ações, no valor de Rs. 50,000 (cinquenta mil réis), com juros de 7% ao ano, perfazendo um capital de Rs. 80.000.000 (oitenta contos de réis), para cobrir a compra do prédio, a conclusão das obras e a adaptação.
As ações da Sociedade, que não tinha fins lucrativos, deveriam ser compradas pelo Grande Oriente e pelas Lojas, sendo, o prédio, alugado ao Grande Oriente, o qual, por sua vez, ratearia o aluguel entre as Lojas que ocupassem o imóvel. Concluído, remodelado e adaptado para uso maçônico, o prédio começou a ser usado em 1842.
Em 20/01/1972 – Tombado pelo Patrimônio Histórico do Rio de Janeiro, o Palácio Maçônico do Lavradio.
Nascimento: 12 de outubro de 1798, Palácio Nacional e Jardins de Queluz, Queluz, Portugal
Falecimento: 24 de setembro de 1834, Queluz, Portugal, acabou falecendo por conta de uma tuberculose aos 35 anos de idade.
O Grande Oriente do Brasil instalara-se no prédio da rua do Lavradio, em 1842, D. Pedro I já tinha falecido em 1834, D. Pedro I nunca pisou neste prédio nem invadiu o prédio a cavalo.
Obs.: O avental maçônico que D. Pedro I usava esta no museu do Supremo Tribunal Federal – STF; A caneta que esta no museu do Grande Oriente do Brasil que a princesa Isabel teria assinado a libertação do escravos é uma réplica;
(A:FC/R:FC)
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