Dia Internacional da Mulher (8 de março)
Hoje, Dia Internacional da Mulher, daquela que é nossa mãe, nossa filha, nossa esposa. Mas também daquela que é nossa vizinha, nossa companheira de trabalho, nossa sobrinha, nossa cunhada.
Nosso respeito à mulher do passado, que é nossa mãe… Nossa afeição à mulher do presente, que é nossa esposa.
E nossa confiança na mulher do futuro, que são nossas filhas.
A mulher, no dizer de Victor Hugo, “é o mais sublime dos ideais. E se Deus fez, para o Homem, um Trono… para a mulher fez um Altar. O Trono exalta… o Altar santifica.
O homem é forte pela razão… a mulher, invencível pelas lágrimas. A razão convence… as lágrimas comovem.
O homem é a águia que voa… a mulher, o pássaro que canta. Voar é dominar o espaço… cantar é conquistar a alma. O homem é capaz de todos os heroísmos… a mulher, de todos os sacrifícios. O heroísmo enobrece, o sacrifício santifica.
O homem é o gênio… a mulher, o anjo. O gênio é incomensurável, e o anjo indefinível.
O homem é o templo… a mulher, o sacrário. Ante o templo nos descobrimos, ante o sacrário nos ajoelhamos.
Enfim… o homem está colocado onde termina a Terra. A mulher, onde começa o Céu”.
ESTRANHA MULHER
Poema :” Estranha Mulher”.
Poema de autoria da poetisa Maria Ivone Correia Dias (membro da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás).
Poema em homenagem a Maçonaria.
Eu sei que ela existe,
(embora eu nunca a veja…)
mulher estranha de mãos imensas,
semeando esmola, misteriosamente,
cercada de respeito, de lenda e de temor,
as mãos dessa mulher tem forma de amor,
Mãos que ninam os berços da orfandade,
Mãos que põem luz na noite da viuvez,
Mãos que abençoam, que denunciam crime
e que trazem, o gesto que redime,
Todas as unção das próprias mãos de Deus.
Essa mulher tem a graça das acácias,
a ternura que consola a direção alheia,
o bem que faz gravado só na área,
vem a onda e o leva ao seio do grande artista
que vela sobre o triste, o fraco e o oprimido.
Essa mulher, se existe algum gemido,
Se pressente a dor, a injustiça, a queda,
com o vento descola se flecha ousada e firme na pressa de salvar, servir e se esconder.
Ela está às portas da miséria…
Tanto ao incapaz, ela é o braço potente,
amparo ela o é ao lado indigente,
arrimo da velhice, a luz da juventude, e antes a próprio morte, aos pés do ataúde,
essa mulher é esteio, é força e segurança.
Seus braços, quais colunas talhadas na rocha
Já sacudiram tronos, muralhas e cidadelas.
Já libertaram escravos e enriqueceram os pobres
Já ergueram nações sobre cinzas de Impérios. ..
Ela já viu morrer os filhos seus em prol da liberdade e embora chorando sobre seus restos,
Se braços ergueu, em sagrado protesto,
a bandeira santa do amor universal.
De sua mesa farta tal como em família
Reparti ela o pão de graça feminina,
sem humilhar aquele a quem sobrou pobreza,
e sua mão direita, segundo o evangelho , jamais presenciou o que a esquerda fez.
A ordem do Senhor :”Amai – vos uns aos outros ” à frente do seu Templo essa mulher gravou,
e como irmãos se tratam milhões de filhos seus,
homens predestinados, cidadãos bendita
que não se envergonha – oh não – em crer em Deus.
Essa mulher estranha, sem joias e sem fraqueza,
essa mulher estranha, temida e venerada
Feliz dia da Mulher.
São os votos dos Coordenadores da Rede Colmeia
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