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A Maçonaria e a criação do Estado de Israel.

A maçonaria não teve um papel direto na criação do Estado de Israel, mas alguns maçons desempenharam papéis significativos no movimento sionista e na luta pela independência de Israel.

O sionismo é um movimento político que defende o estabelecimento de um estado judeu na Terra de Israel.
A ideia do sionismo foi amplamente promovida por Theodor Herzl, um escritor e jornalista austríaco e membro da maçonaria, ele presenciou como jornalista a cobertura do Caso Dreyfus, onde um memorando secreto encontrado pela faxineira da embaixada prussiana em Paris dava conta de que havia um espião no ministério da Guerra francês, a França havia sido derrotada pelos prussianos na guerra franco-prussiana em 1871 e culpados eram procurados, o acusado foi o major de origem judaica Alfred Dreyfus que foi humilhado publicamente, sendo condenado à prisão perpétua injustamente na Guiana Francesa, depois foi absolvido quando o verdadeiro culpado foi achado, este nunca foi punido e se refugiou na Inglaterra, mas no ínterim das discussões, Herzl ouve em Paris as multidões que clamavam “morte aos judeus traidores”, este clamor não era novo, nos séculos anteriores os judeus haviam peregrinado a Europa inteira e Herzl se pergunta, para onde os judeus iriam?

Herzl fundou a Organização Sionista Mundial em 1897 e organizou o primeiro Congresso Sionista em Basileia, na Suíça, que lançou a base para a criação do Estado de Israel, um fato interessante foi que perguntado quando este estado judaico nasceria, ele solta: pode ser em 5 ou 50 anos, curiosamente foi em 1947 que o plano para a partição da palestina mandatária foi votado (29/11/1947), 50 anos depois do congresso sionista de Basiléia.

O maior evento catastrófico da comunidade judaica foi o holocausto, em hebraico se diz Shoah, do hebraico catástrofe, 6 milhões de judeus pereceram nas mãos do nazifascismo, era preciso fazer justiça aos sobreviventes, curiosamente os maçons também forma perseguidos, pois Hitler dizia que eram naturalmente sionistas por conta de seu apego a lenda do mito do Templo de Salomão.

O brasileiro Oswaldo Aranha, e membro da maçonaria, teve um papel importante na criação do Estado de Israel.
É conhecido na política internacional por fazer lobby pela partilha da Palestina o que culminou na criação do Estado de Israel como chefe da delegação brasileira à Organização das Nações Unidas (ONU) e presidente da Assembleia Geral da ONU em 1947. Como chefe da delegação brasileira, foi presidente da primeira sessão especial da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1947 durante a votação da UNGA 181 sobre o plano de partição das Nações Unidas para a Palestina, no qual adiou a votação por três dias para garantir sua aprovação. Por seus esforços na situação palestina, foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 1948.

Sete maçons belgas fundaram a Loja Maçônica Libertè Chérie ou seja, “Querida Liberdade”, em pleno campo de concentração nazista, Hut Emslandlager, alojamento 6, localizado na cidade de Esterwegen, na Alemanha. Tornou-se conhecida por ter operado dentro do campo de concentração nazi de Esterwegen durante a Segunda Guerra Mundial.

A Loja foi criada na segunda quinzena de Novembro de 1943, após a chegada do Mestre Maçon Amédée Miclotte à “caserna nº 6” do campo de concentração Emslandlager VII Esterwegen, em 22 de Novembro de 1943, por sete Maçons Belgas deportado por actos de resistência. O nome da loja foi escolhido a partir de palavras de La Marseillaise.

Não devemos esquecer que “O holocausto é comumente relacionado ao genocídio de judeus. Contudo, os maçons, os povos ciganos e testemunhas de Jeová também foram vítimas dos nazistas durante o conflito e morreram aos milhares.”

Mas foi durante o nazismo que a perseguição aos integrantes da ordem maçônica chegou ao ápice.

Logo no início, cartazes elaborados por Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do Terceiro Reich, mostravam uma serpente enredada em três palavras: judaísmo, maçonaria e bolchevismo.
Os maçons não eram alvos prioritários como judeus.

Os registros preservados do Reichssicherheitshauptamt (Escritório Central de Segurança do Reich) mostram a perseguição aos maçons durante o Holocausto.[89] O RSHA Amt VII (registros escritos) foi supervisionado pelo professor Franz Six e foi responsável por tarefas “ideológicas”, com o que se pretendia criar propaganda antissemita e antimaçônica. Embora o número de vítimas não seja conhecido com precisão, os historiadores estimam que entre 80 000 e 200 000 maçons foram mortos sob o regime nazista.[90] Os presos maçônicos dos campos de concentração foram classificados como prisioneiros políticos e usavam um triângulo vermelho invertido.[91] Hitler acreditava que os maçons sucumbiram aos judeus conspirando contra a Alemanha.[92][93]

A pequena flor azul do miosótis foi usada pela primeira vez pela Grande Loja Zur Sonne, em 1926, como emblema maçônico na convenção anual em BremenAlemanha. Em 1938, um distintivo de miosótis – fabricado pela mesma fábrica que o distintivo maçônico – foi escolhido para a campanha anual de caridade do Partido Nazista em Winterhilfswerk. Essa coincidência permitiu que os maçons usassem o emblema do miosótis como um sinal secreto de associação.[94][95][96]

Após a Segunda Guerra Mundial, a flor do miosótis foi usada novamente como emblema maçônico em 1948 na primeira Convenção Anual das Grandes Lojas Unidas da Alemanha em 1948. O símbolo agora é usado na lapela do casaco pelos maçons ao redor do mundo lembrar todos os que sofreram em nome da maçonaria, especialmente aqueles durante a era nazista.[97]

 

No entanto, nem todos os maçons apoiaram a ideia do sionismo. Alguns líderes maçônicos argumentaram que o judaísmo é uma religião e não uma nacionalidade, e que os judeus deveriam se integrar às sociedades em que viviam em vez de buscar um estado separado.

Em resumo, a maçonaria teve uma presença significativa no movimento sionista, mas não desempenhou um papel direto na criação do Estado de Israel.

Trabalho elaborado por Fernando Colacioppo 

(A:FC/R:FC)
Ao retransmitir esta mensagem favor não retirar os créditos Assessoria de Comunicação da www.redecolmeia.com.br

FERNANDO T

Fernando Colacioppo (Coordenador da Rede Colmeia) http://redecolmeia.com.br/2019/04/11/fernando-tullio-colacioppo-sobrinho/

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