Proclamação da República Brasileira em 15 de novembro de 1889.
Quadro “Proclamação da República” de Benedito Calixto 1893.
A Proclamação da República, que hoje se comemora, não se efetivou pelo poder das armas, pelo fio das espadas ou pelo ribombar dos canhões…
Se ela foi proclamada por um militar, é também verdade que este militar, antes de chegar ao poder, empunhou, durante dois anos, o supremo malhete de nossa Instituição: Deodoro da Fonseca, Mestre Maçom, Grau 33.’., Soberano Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, no período de 1890 a 1891… e cujo ideal republicano despontou menos nos quartéis que nos templos maçônicos… despontou no calor das idéias e na chama acesa de nossos ideais…
Sob a égide da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, mais uma vez, guiado pela Maçonaria, o povo brasileiro escolheu seus caminhos e ganhou o direito de escolher seus representantes… o sagrado direito da escolha pelas urnas… a única arma eficaz no combate à tirania: o voto livre.
A Proclamação da República Brasileira, também referida na História do Brasil como Golpe Republicano ou Golpe de 1889,[1] foi um golpe de Estado político–militar, ocorrido em 15 de novembro de 1889, que instaurou a forma republicana presidencialista de governo no Brasil, encerrando a monarquia constitucional parlamentarista do Império e, por conseguinte, destituindo o então chefe de Estado, imperador D. Pedro II, que em seguida recebeu ordens de partir para o exílio na Europa.[2]
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país, instituindo um governo provisório republicano, que se tornaria a Primeira República Brasileira.
Antecedentes
- Em 1789, a conspiração denominada Inconfidência Mineira não buscava apenas a independência, mas também a proclamação de uma república na Capitania de Minas Gerais, seguida de uma série de reformas políticas, econômicas e sociais;
- Em 1817, durante a Revolução Pernambucana — único movimento libertário do período de dominação portuguesa que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo revolucionário de tomada do poder —, a República foi proclamada pela primeira vez no Brasil, e Pernambuco teve governo provisório por 75 dias;[4][5]
- Em 1824, Pernambuco e outras províncias do Nordeste brasileiro (territórios que pertenceram outrora à província pernambucana) criaram o movimento independentista conhecido como Confederação do Equador, igualmente republicano, considerado a principal reação contra a tendência absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I;[6]
- Em 1839, na esteira da Revolução Farroupilha, proclamaram-se a República Rio-Grandense e a República Juliana, respectivamente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
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