COLAÇÃO DO GRAU 32º DO SUPREMO CONSELHO DO BRASIL DO GRAU 33 PARA O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
Dia 15 de Fevereiro de 2020, sábado as 10:00 horas ao acampamento de São Paulo, Endereço: Rua Genebra, 248 – Centro – SP, Brasil, Brasil, Sessão do Grau 31 do R.E.A.A. no Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real Segredo N° 2 que pertence ao Supremos Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito (de São Cristóvão – www.ritoescoces.org ).
o Grau 31º no REAA, No ápice do julgamento, Osíris pesava o coração do falecido em uma balança; Para que a pessoa recebesse aprovação, seu coração deveria ser mais leve que uma pena. Caso contrário, o indivíduo não poderia entrar no Duat, uma espécie de submundo dos mortos, e sua cabeça era devorada por um deus com cabeça de crocodilo; tendo como, Franco Conde do Consistório nº 2 Leôncio Barbosa Lemos Neto, com a presença do irmãos, Soberano Ir.’. Manoel Oliveira Leite e dos Grandes Inspetores da Ordem IIr.’. José Geraldo de Lucena Soares, Fernando Colacioppo entre outros irmãos.
No ápice do julgamento, Osíris pesava o coração do falecido em uma balança;
Para que a pessoa recebesse aprovação, seu coração deveria ser mais leve que uma pena. Caso contrário, o indivíduo não poderia entrar no Duat, uma espécie de submundo dos mortos, e sua cabeça era devorada por um deus com cabeça de crocodilo.
HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DO 1º SUPREMO CONSELHO DO GRAU 33
A Maçonaria Operativa tinha somente dois Graus: Aprendiz e Companheiro.
Mestre não era Grau e sim uma função que competia ao responsável pela construção. Não tinha quaisquer influências da Alquimia, Cabala, Astrologia, Rosacrucianismo, Ocultismo, enfim, de qualquer segmento esotérico como tal hoje, muitos Maçons pretendem que assim seja. Não tinha Templos, as reuniões, como todos sabem, eram realizadas em tabernas. Durante a reunião de Maçons não se abria qualquer Livro da Lei. Não existia o simbolismo das ferramentas.
Os Símbolos eram desenhados no chão com giz ou carvão. Dois Símbolos que já existiam e constam dos Old Charges eram as Colunas que hoje conhecemos como J e B, mas que, naquela época, não portavam no meio de seu corpo as referidas e polêmicas letras que têm e que geram tanta discussão e que também apresentam outros significados simbólicos um tanto diferentes dos que hoje conhecemos. O Escocesismo ou Escocismo é caracterizado por uma série de Ritos que nasceram na França a partir do ano 1649 e que tiveram um desenvolvimento bastante peculiar e sincrético, recebendo as mais variadas denominações e influências, quer filosóficas, morais, bíblico-judaicas, herméticas, rosacrucianas, templárias, políticas, religiosas e sociais, além dos modismos das épocas dos cavalheiros e gentis-homens das monarquias e reinados e também da História da Humanidade, tudo isto acontecendo num período bastante transformador de costumes.
Em 1725 foi criado o Grau de Mestre e em 1738 ele foi acrescentado oficialmente aos dois primeiros Graus e incorporado definitivamente à Ordem.
Criaram a lenda de Hiram, a qual sabemos de sobejo não ter compromisso com a realidade histórica ou religiosa e que por sinal ninguém sabe quem foram em realidade seus inventores, mas sabemos que ela levou mais ou menos uns sessenta anos para tomar a redação que hoje conhecemos, bem como suas mensagens ficarem definitivamente consagradas. Se o Grau de Mestre já foi um acréscimo dentro da própria Maçonaria simbólica, achar que os Maçons ficariam satisfeitos com ele sendo o último seria muita inocência nossa.
Enquanto a Maçonaria Inglesa através do seu relacionamento direto com a Igreja Anglicana e com o Estado, permaneceu tradicionalmente ligada à Bíblia, a Maçonaria Francesa numa liberalidade a toda prova, aceitou e adotou uma amálgama de doutrinas de concepções heterogêneas, o que acabou sendo o substrato para o aparecimento dos Altos Graus do Escocesismo ou Escocismo e por continuidade ao Rito Escocês Antigo e Aceito. Se nos ativermos à história do Rito, no início os franceses acompanharam os Modernos das Lojas inglesas, mas começaram a acrescentar progressivamente os Altos Graus. Há quem atribua aos franceses a criação do Terceiro Grau, ou seja o Grau de Mestre.
Alguns autores atribuem um desenvolvimento cronológico na criação dos Altos Graus que seria assim:
seis Graus até 1737, sete Graus até 1747, nove Graus até 1754, dez Graus até 1758, vinte e cinco Graus até 1801 e daí para frente trinta e três Graus.
Entretanto esta cronologia é rejeitada por outros. Entretanto a história está aí para nos comprovar, pois como todos os franceses foram acrescentando Graus e mais Graus na Maçonaria no decorrer do século XVIII.
A causa da criação dos Graus acima dos três primeiros é ainda um tanto obscura e divergente entre os autores. Poderia ser de fundo político, ou por interesses pessoais ou a colação de títulos cavalheirescos e pomposos, os quais alimentariam a vaidade dos nobres, ou ainda razões espirituais ou até jesuíticas, já que o jesuitismo era ligado aos Stuarts, caracterizando assim uma causa política. Porém com relação às origens aparecem três possibilidades a saber:
- a) O famoso discurso do Cavaleiro Ramsay;
- b) O Capítulo de Clermont;
- c) O Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente.
Conforme alguns autores, ainda considerando as origens do Rito, referem-se a sete categorias a saber:
1º) Graus Simbólicos primitivos e universais;
2º) Graus de desenvolvimento dos Graus Simbólicos e universais;
3º) Graus baseados no Iluminismo do Tribunal da Santa Vingança ou Santa Vehme;
4º) Graus judaicos e bíblicos;
5º) Graus Templários;
6º) Graus Alquímicos e Rosacrucianos;
7º) Graus Administrativos e Superiores.
Entre as lendas do início das origens dos Altos Graus aparece o Cavaleiro de Ramsay (André Michél – 1686-1743), homem erudito, nascido na Escócia, partidário dos Stuarts, protegido do Bispo de Fenelon com ligações em todas as cortes da Europa, ao qual atribui-se ter sido o inspirador da criação dos Graus Superiores e ter ajudado a elaboração dos Graus Simbólicos. O seu famoso discurso que foi escrito em 1737, mas que talvez nunca tenha sido lido em qualquer Loja, ou apresentado em qualquer assembléia de Maçons, podendo até ser apócrifo segundo alguns autores, pois acredita-se que haja pelo menos quatro versões do mesmo, foi distribuído fartamente em todas as Lojas da França e países vizinhos.
Neste documento Ramsay faz apologia que a Maçonaria seria originária dos Templários, o que não é verdade, tece comentários pela primeira vez enfatizando hierarquia na Ordem, proclama o ideal maçônico na Fraternidade e num mundo sem fronteiras, tentando impingir uma falsa antigüidade e nobreza à Maçonaria. Fez uma proposta às Lojas inglesas para acrescentarem mais três Graus aos já existentes (Mestre Escocês, Noviço e Cavaleiro do Templo). A Maçonaria inglesa rejeitou. Estes três Graus teriam sido, segundo Ragon, criados por Ramsay.
Fez uma proposta às Lojas francesas para que se acrescentassem mais sete Graus Suplementares. Também não foi aceito. Mas de qualquer forma a partir daí começaram as introduções templárias e rosacrucianas e os Altos Graus começaram a aparecer. Muitos autores não aceitam este fato, rejeitam a participação de Ramsay. Entretanto, outros, como Ragon, a apóiam. Segundo Paul Naudon, o fato mais importante acontecido após o polêmico discurso de Ramsay, foi a criação do Capítulo de Clermont pelo Cavaleiro de Bonneville em 1754.
Os Irmãos que criaram este Corpo pretendiam continuar os mesmos princípios da Loja de Saint-Germian-en-Laye, fundada muito tempo antes, ou seja, praticar os Altos Graus, criando sete Graus e opondo-se à política da Grande Loja da França, a qual seria posteriormente dissolvida em 24.12.1772. O Capitulo de Clermont teve uma duração efêmera, sua existência foi muito curta, mas valeu pelas conseqüências, pois uma das suas ramificações foi a fundadora do Conselho dos Imperadores do Oriente do Ocidente, Grande e Soberana Loja de Jerusalém, que organizou um Rito de vinte e cinco Graus chamado Rito de Perfeição ou de Heredom.
(A:FC / R:CRS) Ao retransmitir esta mensagem favor não retirar os créditos Assessoria de Comunicação da www.redecolmeia.com.br