EVENTOS

LOJA SOLIDARIEDADE E PROGRESSO Nº 3078 – ORIENTE DE SÃO PAULO/SP.

Dia 11/04/2019 (5ªf) às 20h na LOJA SOLIDARIEDADE E PROGRESSO Nº 3078 (clique aqui – SOLEPRO), RITO ESCOCÊS RETIFICADO, AVENIDA RICARDO MEDINA FILHO Nº 577 SÃO PAULO SP ALTO DA LAPA, fundada em 15/7/1997, em sessão de palestra com o Tema “O Caminho da Fé e Maçonaria”, apresentado pelos BBAAII Egito Rigoli e Rogerio Terzian, tendo como Venerável Mestre Paulo Reis de Souza, estando presentes as autoridades maçônicas  Fernando Colacioppo Secretário Geral de Comunicação e Informática Adj. do Grande Oriente do Brasil, Carlos Alberto Bessa Gonçalves presidente da ABBM, entre outras autoridades, deputados federais, deputados estaduais, mestres instalados:- David Grossmann, Carlos Bartasevicius, Roberto Casemiro, mestres, companheiros e aprendizes.

Regime Escocês Retificado
O Regime Escocês Retificado (RER) descende diretamente da Ordem da Estrita Observância Templária, seja no Simbolismo Cavalheiresco, seja nos princípios Cristãos. A Retificação aconteceu no Convento de Lyon, em 1778, no qual foram adotados dois Códigos: “Código Maçônico das Lojas Reunidas e Retificadas” e “Código Geral dos Regulamentos da Ordem dos Cavaleiros Benfeitores da Cidade Santa”. Ainda hoje são os únicos documentos inspiradores do RER. A “Regra Maçônica das Lojas Reunidas e Retificadas”, que criou efetivamente e definitivamente o Regime, foi adotada no Convento de Wilhelmsbad, em 1782.

Escopo
O RER tem como escopo o aperfeiçoamento que cada homem tem de perseguir individualmente e o exercício de uma caridade ativa, voltada a cada homem.

Estrutura
O RER é uma Ordem Maçônica nos quatro primeiros Graus e uma Ordem Cavalheiresca nos dois últimos. Os três primeiros Graus – pelas convenções em uso e para consentir a regularidade das Lojas – são administrados por Potências Maçônicas Regulares, sendo no Brasil pelo Grande Oriente do Brasil (GOB), enquanto os três últimos são governados pelo Grande Priorado do Brasil. Uma Ordem Interna que administra os Graus Cavalheirescos (ou Graus da Cavalaria do CBCS) (5 e 6). É uma Ordem Cristã, porém não é confessionária. É importante não confundir “Cristão” com “Catolicismo”.

Grau 4 – Mestre Escocês de Santo André
Nascido como último Grau dos quatro Graus Maçônicos do RER, ele representa a finalização de um caminho de evolução que começou com a Iniciação. Cada Grau da Ordem Maçônica Retificada trabalha uma virtude cardeal, sendo que a “Força” é a deste Grau. Com uma Cerimônia cheia de simbolismo, muito esotérica e espiritual, transmite ao Candidato várias mensagens: a transitoriedade do mundo terreno e a limitação do ser humano, mas também indica um caminho para a elevação de si mesmo, e transmite uma mensagem de esperança num futuro melhor. O Grau é a União entre o Antigo e o Novo Testamento.

Grau 5 – Escudeiro Noviço
É o primeiro Grau “dos escolhidos”, no sentido que, enquanto até o Grau 4 são alcançados com o trabalho e a dedicação e são etapas de um caminho a ser percorrido pelo maçom no seu aperfeiçoamento, somente entra na Ordem Interna (Graus 5 e 6) quem for convidado por membros da Ordem e aprovado pelo Diretório da mesma. Representa a entrada numa Ordem de Cavalaria Cristã, onde os princípios das duas são trabalhados e aperfeiçoados.
O simbolismo do Escudeiro (o ajudante de um Cavaleiro) significa que ainda há um caminho de aperfeiçoamento a ser percorrido, acompanhando um “guia” – o Cavaleiro – que já completou esse caminho e hoje é apto a conduzir um novo candidato. O Grau 5 é provisório no sentido de que, quem não completar esse caminho, poderá voltar ao Grau 4, pois se não manifestar as qualidades para poder ser Cavaleiro, não teria sentido ficar numa Ordem Cavalheiresca.

Grau 6 – Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa
Para o Grau 6 (CBCS), somente o Grão-Prior e Grão-Mestre Nacional do Grande Priorado tem poderes para Armar um Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa, não existe outra forma.
Representa a apoteose do caminho! O cumprimento de um caminho de aperfeiçoamento, onde as virtudes já foram tão bem trabalhadas que o Cavaleiro não precisa mais nem de guias nem de compromissos, pois já se aperfeiçoou individualmente pela prática das virtudes dos Graus inferiores a tal ponto de ser ele mesmo exemplo e guia, não somente para os outros membros do Regime, mas também para o seu constante aperfeiçoamento pessoal e pela humanidade como um todo. Isto é feito em conformidade com o escopo do RER, descrito no começo deste texto. E ninguém melhor que um Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa representa esse status, pois recolhe simbolicamente na mesma definição os arquétipos das Virtudes, bem como uma ligação com os Cavaleiros Templários (dos quais pega o nome original!), onde o Regime como um todo afirma querer trazer inspiração e perpetuar os princípios.

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